História da economia do Brasil
O início da história da economia no Brasil foi marcado pelo o que chamamos de Brasil colonial, com uma economia basicamente extrativista.
Do ponto de vista econômico, podemos dividir a história da economia do Brasil em ciclos, de acordo com a atividade econômica principal de determinados períodos, por exemplo: ciclo do pau-brasil, do açúcar, do ouro, do algodão, da borracha e do café.
Estes foram os principais ciclos que regeram a economia do país entre 1500 e o início do século XX, onde já havia sido implementada a industrialização no Brasil.
Com o cultivo e a exportação de matérias-primas de produtos agrícolas, em alguns períodos, o Brasil foi considerado um dos principais exportadores de açúcar, ouro e café, sendo estes seus produtos primários e tendo como secundários o fumo, algodão e o cacau.
Em um segundo momento, iniciou-se no país transformações decorrentes da industrialização, onde o centro econômico do país já era no estado de São Paulo. Segundo os historiadores, o processo de industrialização ocorreu tardiamente no Brasil.
Foi em decorrência do aumento das tarifas de importação que surgiram as primeiras empresas têxteis. Assim, o Brasil passou a investir no incentivo da produção fornecendo isenção de taxas na importação de maquinário e matéria-prima.
O primeiro período de desenvolvimento industrial foi dominado por indústrias leves nos ramos de: couro, sabão, têxteis, vestuário, cerveja, fundição e vidro.
A economia do Brasil do século XX era uma economia primária exportadora, isto é, importava os bens industrializados e exportava essencialmente a sua produção agrícola.
Ao longo deste período, a economia do país cresceu e se transformou. Marcado por mudanças estruturais importantes, o país viveu a transição de uma economia agroexportadora, com uma alta dependência de poucos produtos primários em sua pauta de exportações, para uma economia industrializada, em um espaço de tempo relativamente curto.